quinta-feira, 28 de julho de 2011

Benefícios?

Parabéns a administração de Mata que concedeu o tão solicitado difícil acesso às serventes lotadas na secretaria de educação. Proposta semelhante já havia sido apresentada pela Câmara de Vereadores no sentido de compensar os servidores que têm despesa com deslocamento para chegar até a unidade de trabalho. Na verdade o que todos os servidores querem é a revisão do quadro do plano de cargos e salários do município de Mata. Há servidores, serventes e operários que percebem menos do que o salário mínimo como remuneração. Nestes casos o município é obrigado a complementar o salário dos servidores destas categorias através de abono. Essas ações isoladas para algumas categorias não atende aos interesses dos servidores em geral, aliás cria uma disputa interna entre as categorias, divide a classe dos servidores e favorece a condução de uma política de privilégios e de concessão de "favores". O trabalhador não precisa de "favores", ele entrou pela porta da frente no serviço público, perceber o seu salário em dia e uma remuneração justa é um direito. O que traria uma condição melhor de remuneração, seria aumentar o padrão das serventes e dos operários para que os anuênios e demais vantagens do plano de carreira incidissem sobre um valor mais significativo tanto para os servidores na ativa quanto na aposentadoria. Remendo aqui e acolá, não resolvem o problema, não passam de benefícios de caráter politiqueiro.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mais nomeações

Segundo informações do executivo municipal mais nomeações de pessoal foram publicadas. Na última leva de nomeações já haviam sido noemados mais de vinte novos servidores. O interessante é que o impacto financeiro não indica problemas com o índice de comprometimento da despesa com pessoal, limitado em 51/54%. Nossa preocupação é com a situação financeira do município que deve prestar serviços públicos a todos os integrantes de nossa comunidade. Precisamos repensar estes atos, porque essas despesas são de caráter permanente e não tem como não pagá-las. Sabemos da carência de empregos em Mata, mas temos a responsabilidade com toda a comunidade, assim não se pode nomear e nomear sem melhores critérios. Não seria a hora de revermos os critérios de gestão.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Comercialização do Arroz

Mais um ano de problemas na comercializção do arroz. A inexistência de política agrícola estável tem trazido insegurança e prejuízos aos produtores brasileiros. A começar falta de planejamento do Ministério da Agricultura que deveria gestar normas que definissem com clareza as regras para os financiamentos para o custeio e comercialização dos produtos agrícolas. Não podemos continuar com os "pacotes que são dados de presente" aos agricultores a cada ano. No que diz respeito a política internacional, precisamos rever as regras do MERCOSUL. Um país não pode exportar mais do que a quantidade que produz, se isso acontece é porque o produto tem origem em outros países, que não fazem parte do bloco econômico. Outra medida que deveria ser tomada para solucionar o problema da competição desleal, seria a criação de uma taxa de importação com alíquota variável de acordo com a diferença do valor do produto entre o país exportador e o importador. Assim, a importação só seria economicamente interessante, se houvesse falta de produto no mercado interno.Hoje, o que se pleiteia é a garantia do preço mínimo estabelecido pelo governo para comercialização do arroz que é de R$ 25,80. O preço de mercado é de aproximadamente R$ 18,00. O preço de mercado está abaixo do custo de produção. Urge uma solução para este problema que afeta nossos orizicultores, a economia brasileira. (e os cofres municipais no que diz respeito ao recolhimento do ICMS)