segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vereador José Luis, Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara de Mata, Encaminha Reividicações dos orizicultores.

Vereador encaminha à Câmara Federal reivindicações dos orizicultores. Dentre as solicitações estão o aumento de 400 mil reais para 600 mil reais o limite de crédito para financiamento( e prorrogação de financiamento), rebate de 50% dos juros para os agricultores que pagarem em dia o financimento, a liberação da garantia real para liberação dos financiamentos ( a federação deverá arcar com os riscos), incluir nos ítens financiáveis a recuperação de benfeitorias e infraestrutura, bem como despesas referentes aos custos de formação da área danificada da safra 2009/2010. O Deputado Federal Mendes Ribeiro Filho, Coordenador da Bancda Gaúcha na Câmara Federal, informou que a documentação refrente ao pleito dos produtores rurais já foi protocolado no Ministério da Agricultura e no Ministério da Fazenda e que nos próximos dias o governo se manifestará. Essa é uma reivindicação justa porque implica na manutenção de muitos lavoureiros na atividade e consequentemente de muitos empregos no campo, diz o vereador. Ainda no mês de março próximo passado remetemos documentação com o mesmo teor ao Ministério da Agricultura. Agora esperamos uma resposta positiva.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Gestão Pública e a Crise

A crise mundial, que já arrefece seus sintomas na macroeconomia, tem seus efeitos em pleno pico na receita dos municípios.
O que chama a atenção é que a crise mundial deu seus primeiros sintomas no segundo semestre do ano de 2008 e os economistas do mundo inteiro afirmavam que esta traria conseqüências mais graves do que a crise de 1929. Mesmo assim, os administradores públicos, na sua grande maioria, não se preveniram para enfrentar a falta de recursos que estava por vir. Uma administração que se projete séria, comprometida com a gestão dos recursos públicos e com o fornecimento de serviços de educação, saúde, transporte e habitação, com qualidade, não pode prescindir de um planejamento com base em informações e previsões confiáveis sobre a economia mundial, uma vez que vivemos na era da globalização.
No entanto, assistimos as administrações municipais fazerem uma verdadeira ”ciranda” com os recursos públicos, gastos desnecessários em equipamentos desnecessários, nomeação e mais nomeação de ”afilhados” em cargos de confiança, execução de obras desnecessárias, ou de pouca repercussão na qualidade de vida dos cidadãos.
Por outro lado, assistimos também um corte drástico nos serviços públicos como redução de horário de trabalho de secretarias, corte nos recursos para aquisição de medicamentos da farmácia básica, diminuição dos serviços de conservação de estradas, diminuição da distribuição de materiais de expediente e consumo, muitas vezes, essenciais para o funcionamento dos órgãos públicos e que dizem respeito á prestação e a qualidade dos serviços públicos, que deveriam ser prioridade de quem gerencia os recursos oriundos dos impostos.
Se a crise por que passam muitos municípios não foi falta de (pré)visão de seus administradores, por que, então, as compras e as nomeações em CCs corriam frouxo até agora? E o endividamento com os “investimentos” que comprometeram as finanças públicas a longo prazo realizados no último ano da gestão passada? Será que os recursos gastos com as ações citadas não eram “as gorduras” que poderiam ser queimadas agora ? Mais uma vez quem vai pagar essa conta é o cidadão. Se não pelo aumento de tributos, pela falta de prestação dos serviços públicos.