O Dia do Trabalhador, a meu ver, são todos os dias. O dia 1º de maio é apenas um marco no rol dos 365 dias do ano em que o trabalhador que assume caráter de mão-de-obra, trabalhador que, muitas vezes, é apenas visto como parte do processo de produção de bens materiais ou de mão-de - obra e da produção do lucro para aqueles que detêm o poder econômico. Processo esse, aliás, que coisifica o ser humano como um produto que se atribui um valor, um valor irrisório. Prova disto é quando se discute o aumento salário mínimo, do aumento da remuneração dos servidores públicos, dos trabalhadores de um modo geral.
Aos que vendem a sua força motriz do trabalho como pedreiro, domésticas, servidores públicos, trabalhadores urbanos e da agricultura, dizem os que governam ser impossível pagar um percentual de reposição ( ou aumento) maior do os dez ou onze por cento que fora concedido à maioria dos trabalhadores. Por outro lado, o erário público suporta pagar 60, 70% aos que governam na esfera federal e estadual e no âmbito municipal uma sugestiva contribuição de 30% de incorporação aos vencimentos dos agentes políticos-funcionários como fora proposta no final do ano de 2010.
É dia de comemorar! Parabéns aqueles que de fato fazem acontecer o desenvolvimento do país dos estados e, por conseguinte, dos municípios. É muito mais do que justo reconhecer o trabalho importante realizado cotidianamente pela massa trabalhadores. Mas cuidado para que não sejamos engados apenas com o festerê do dia do trabalho, data em que muitos altruistas se propõe a pagar a festa, mas que nos outros 364 dias do ano esqueçem os trabalhadores e das suas condições de trabalho!
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