sexta-feira, 12 de julho de 2013

Confusão conceitual, ou enrolação?

Assisti, nessa sexta-feira, no jornal RBS TV, a propósito da assembleia do CPERS, uma declaração do Secretário de Estado da Educação, Professor José Clóvis de Azevedo, na qual ele afirmou que nenhum professor do estado percebe menos do que o valor do piso salarial nacional para jornada de 40 horas semanais. E que o valor do piso reivindicado pelos professores estaduais estipulado por lei federal e pelo STF é irreal, ou seja, fora da realidade.  Ele subestimou a capacidade  dos professores, pois dizer que nenhum professor do estado percebe menos que o piso e ao mesmo tempo afirmar que o valor determinado por lei é irreal, pelo menos para mim, parece uma contradição.  O Secretário se perdeu no discurso?  Qual o conceito de piso salarial? Vamos repetir para que todos entendam: Piso é o valor de referência para início de carreira e sobre o qual devem incidir todas as vantagens individuais e nível de graduação conforme plano de carreira do magistério. O valor a que o Secretário se refere é  remuneração, que é o valor final, o resultado a ser percebido com todas as vantagens e com base no nível de escolaridade de cada professor individualmente. Que nenhum professor perceba menos do que o piso como remuneração até pode ser. Mas como piso, não é verdade.  Ainda cabe perguntar quem foi o idealizador da Lei do Piso? Alguém do mundo irreal? 

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